Yoko se opõe pela 6ª vez à libertação do assassino de Lennon

Yoko Ono expressou sua oposição pela sexta vez consecutiva à libertação do assassino de John Lennon, confirmou o advogado da viúva do músico britânico ao jornal “Daily News”.

O jornal publicou hoje em seu site declarações do advogado Peter Shukat que assegura que Yoko “não mudou de opinião” e remeteu um comunicado às autoridades se opondo à libertação do assassino.

O assassino de Lennon deve comparecer durante a segunda semana de agosto perante a Junta de Liberdade Condicional do estado de Nova York.

Será a sexta reunião dele com o organismo, que a cada dois anos analisa a possibilidade de decretar sua liberdade condicional. Ele pôde solicitar o benefício pela primeira vez em 2000, após cumprir 20 anos de prisão.

O assassino foi condenado a uma pena de entre 20 anos e prisão perpétua por assassinato em segundo grau por ter matado John Lennon em dezembro de 1980 em frente à residência do cantor no edifício Dakota, em Nova York.

Segundo Shukat, e como em algumas ocasiões anteriores, Yoko enviou um comunicado a esse comitê no qual argumenta temer por sua própria segurança e a de sua família caso o assassino de Lennon seja colocado em liberdade.

Na reunião anterior, em agosto de 2008, a junta negou o pedido do assassino, atualmente com 55 anos, alegando “preocupações pela segurança e bem-estar público”.

A Junta de Liberdade Condicional lembrou então que ele “disparou cinco tiros contra John Lennon, dos quais quatro o alcançaram e causaram a sua morte”.

Na carta que Yoko mandou a Junta naquela ocasião, ela afirmou que a libertação do assassino poderia “trazer de novo o pesadelo, o caos e a confusão”. Faria com que “eu mesma e os dois filhos de John não voltássemos a nos sentir a salvo jamais”.

Além disso, argumentou que o assassino, que trabalha em uma das bibliotecas da prisão e tem direito a encontros conjugais com sua esposa, também não estaria a salvo nas ruas.

Fonte: EFE

Trajetória dos Beatles pelas páginas do Meia Hora

Piano usado por Beatles e Pink Floyd vai a leilão

Um piano dos estúdios Abbey Road tocado pelos Beatles na gravação de músicas como “Tomorrow Never Knows” e “Paperback Writer” irá a leilão no próximo dia 15 em Londres.

Estrela do leilão, o piano está avaliado entre US$ 150 mil e US$ 230 mil e também foi usado pelo Pink Floyd na gravação dos álbuns “Wish You Were Here” e “Dark Side of the Moon”.

A venda deste piano, que esteve no estúdio 3 de Abbey Road até 1980, fará parte de um leilão intitulado “Pioneiros da cultura popular”, promovido pela casa de leilões Bonhams.

Também vai a leilão a jaqueta que Brian Jones (1942-1969), guitarrista dos Rolling Stones, usou na sessão de fotos do disco “Stone Alone”, cujo valor estimado é de aproximadamente US$ 20 mil.

Outro destaque do leilão é a van que foi usada pelo The Who em suas turnês, que deve ser arrematada entre US$ 40 mil e US$ 50 mil.

Com itens que vão desde a década de 40 até a década de 90, o leilão terá uma etapa entre os dias 2 e 5 de agosto e volta a ser realizado entre os dias 13 e 15 do mesmo mês.

Fonte: EFE

Ringo Starr comemora seus 70 anos com show em Nova York

O ex-Beatle Ringo Starr comemora hoje seu 70º aniversário com um show no Radio City Music Hall, em Nova York, onde mandará uma mensagem de “paz e amor” acompanhado por sua All Starr Band.

“Um desejo de paz e amor. Este é o melhor presente que podem me dar hoje”, disse Ringo, em um vídeo divulgado em seu site.

Seu aniversário será comemorado com um show no qual repassará músicas dos Beatles, mas, sobretudo, tocará os sucessos de sua carreira solo.

Além disso, o britânico, nascido em 7 de julho de 1940, meses antes de John Lennon e dois e três anos antes de Paul McCartney e George Harrison, respectivamente, apresentará seu mais recente álbum, “Y Not”, lançado no dia 12 de janeiro.

No show em Nova York, a All Starr Band, que acompanha Ringo em suas apresentações, será formada pelo tecladista e saxofonista Edgar Winter e pelo guitarrista Rick Derringer, um dos músicos mais emblemáticos do blues e do rock americano dos anos 70.

Além disso, contará com o tecladista Gary Wright, o baixista Richard Page, o baterista Gregg Bissonette, e Wally Palmar, um dos líderes do The Romantics.

O lendário baterista dos Beatles considera seu 70º aniversário “um marco importante”, como disse hoje em entrevista ao canal “ABC”, na qual se mostrou contente por alcançar “uma idade dessas que, quando temos 20, 30 ou 40 anos, pensamos que está muito longe, mas à qual é preciso chegar”.

O músico disse estar passando pelo melhor momento de sua vida, saudável agora que é avô, e assegurou que não queria voltar aos 20 anos, época que qualificou de “louca demais”.

“Não uso drogas, não bebo álcool, não injeto nada nas veias. A vida é boa”, disse o músico, que contou que seu maior vício hoje em dia é “fazer exercícios” e lembrou como aos 22 anos fazia parte do “melhor grupo da história, o que foi muito louco”.

Fonte: EFE