quarta-feira, 30 de novembro de 2011

'To-do list' de John Lennon pode valer R$ 5 mil



Uma inusitada e não datada 'to-do list' (algo como 'lista de tarefas, em português) feita pelo ex-beatle John Lennon será leiloada pelo site Gotta Have Rock and Roll, sediado em Nova York, nos Estados Unidos. O lance mínimo para arrematar o documento foi fixado em US$ 3 mil – aproximadamente R$ 5 mil. A lista teria sido escrita no dia 22 de maio, mas não há especificado em que ano.

Entre os afazeres – são 11, no total – que Lennon tinha pela frente estão um compromisso com um técnico de TV (“você o deixa entrar”, “você diz a ele o que deve ser feito”) e o lembrete de que eles precisam de mais marmelada.

Há ainda um parágrafo confuso sobre uma oferta recebida por uma estação de rádio local. “Descubra isso. Talvez nós queiramos isto”, escreveu. “Eu não sei do que ele estava falando”, confessa.

Veja abaixo a “To-Do List” do ex-Beatle na íntegra.


Fonte: MTV

terça-feira, 29 de novembro de 2011

McCartney toca músicas inéditas em show de Bolonha

No show que fez em Bolonha, na Itália, Paul McCartney tocou as músicas The Word e Come and Get It, que há mais de 30 anos não apresentava ao vivo. Confira:



segunda-feira, 28 de novembro de 2011

John Lennon: há 37 anos, no palco pela última vez


No dia 28 de Novembro de 1974, Elton John chamava John Lennon ao palco do Madison Square Garden. Juntos, cantaram "Whatever Gets You Thru the Night", single que estava em primeiro lugar nas paradas à época e "I Saw Her Standing There", hino imortal dos Beatles.

O que ninguém imaginava é que aquela seria a última vez que John participaria de um show em sua vida - posteriormente ainda apareceria em especiais para televisão, mas nunca mais em algo dessa magnitude. Por uma daquelas ironias do destino, sua última música nessa situação seria uma que foi cantada originalmente por Paul McCartney.

O registro ao vivo da segunda canção seria lançado no lado B do single de "Philadelphia Freedom", de Elton. Posteriormente, ainda sairia no Box Set Lennon.



Fonte: Whiplash

domingo, 27 de novembro de 2011

Livro enfoca intimidade de Paul McCartney



O jornalista britânico Howard Sounes é o primeiro a admitir que a ideia de escrever uma biografia sobre Paul McCartney não é das mais originais. Afinal, o ex-Beatle já ganhou uma dezena delas. 

“Para um biógrafo, não existe nada melhor do que uma vida boa, longa e movimentada como a de Sir Paul McCartney. Mas, como essa história já foi contada e recontada várias vezes, tive que dar um certo frescor a ela, com novas entrevistas e histórias inéditas”, afirma Sounes, que já lançou biografias sobre Charles Bukowski e Bob Dylan. 

A primeira providência tomada por Sounes foi dividir “FAB - A Intimidade de Paul McCartney”, da Editora BestSeller (700 páginas, R$ 69,90), em duas partes: na primeira, ele se debruça sobre a vida e obra do músico dentro dos Beatles, incluindo as divergências criativas com John Lennon, e, na segunda, fora deles.

“A vida do Paul fora dos Beatles é tão emocionante quanto dentro dos Fab Four. Mas, por um motivo que eu desconheço, nunca mereceu a devida atenção”, observa.

Decidido a corrigir essa distorção, Sounes passou os últimos dois anos, entrevistando cerca de 200 pessoas. Ao contrário das demais biografias sobre o ex- Beatle, a de Howard Sounes dedica um capítulo inteirinho ao tumultuado casamento (e divórcio) com a ex-modelo e ativista social Heather Mills. 

“Não sou um fã bitolado dos Beatles. Se gosto de algo, eu digo. Se não gosto, não jogo a sujeira para debaixo do tapete”, promete.

Fonte: Metro Rio

Paul McCartney vai tocar em Moscou



Numa das escalas de sua turnê de Abu Dabi para Liverpool, Paul McCartney fará uma apresentação, na quarta-feira, 14 de dezembro, no palco do Complexo Esportivo Olimpiysky, em Moscou. Paul não esconde “a felicidade de reencontrar o público russo”, e faz graça, prometendo repetir sua tentativa de dar uma voltinha de bicicleta na Praça Vermelha, proeza que, de acordo com ele mesmo, “na última vez não deu certo”.

Até hoje os russos lembram as marcantes passagens de Paul McCartney pelo país. Em 2003, o astro fez um show histórico na Praça Vermelha, em Moscou, e no ano seguinte, em 2004, na Praça do Palácio, em São Petersburgo. Os fãs de uma e de outra cidade, e também de outras regiões, há muito esperavam a volta do ídolo, que acaba de confirmar o show único de dezembro em Moscou.


Fonte: Diário da Rússia

Dentista arremata molar de John Lennon por R$ 54 mil




O dente amarelado e cariado foi classificado 
pela organizadora do leilão como "horrível"


Por: Emília Oliveira

Durante um leilão em Stockport, na Inglaterra, uma "relíquia" inusitada foi arrematada por quase 20 mil libras, cerca de R$ 54 mil. O objeto trata-se de um dente amarelado e cariado do ex-beatle John Lennon, comprado pelo dentista canadense Michael Zuk, de 49 anos.

O irreverente dentista confessou que convencer a mulher e os dois filhos de que o dente era mais importante do que um carro novo ou uma viagem de férias foi a tarefa mais difícil. "Tive que comprar presentes de casamento, aniversário e Natal para minha mulher. E minha filha me falou: ‘eu estou dirigindo um carro velho e você poderia me comprar um carro novo com esse dinheiro’", contou em entrevista ao G1.

O molar foi um "presente" de Lennon para sua empregada Dot Jarllet, que trabalhou para ele nos anos 60. O dente fazia parte da coleção de raridades do mundo do rock de Alan McGee, ex-proprietário da gravadora Creation Records.

O comprador já escreveu um livro sobre os dentes de celebridades e pretende exibir o molar de Lennon em seu consultório. "Eu gosto de comprar coisas estranhas. Tenho dentes de dinossauro, o autógrafo do último sobrevivente do Titanic. Assim que eu soube que o dente seria leiloado pensei – ‘preciso ir atrás disso’", revelou.

Karen Fairweather, uma das organizadoras do leilão, classificou o dente como "horrível'."John Lennon voltou do dentista e deu o molar para sua empregada, dizendo que ela podia jogá-lo fora ou dar para sua filha como um souvenir", contou. A expectativa era que o molar fosse leiloado por algo em torno de 12 mil libras. "Foi o item mais esquisito que já leiloamos", completou.

Clique aqui para ler uma crônica sobre a venda do dente, escrita por Ivan Lessa

Os bastidores do documentário de Scorsese




Fã do trabalho do ex-Beatle, o cineasta foi capturado
 
pelo olhar do guitarrista em uma de suas gravações

Por: Luciana Carvalho
Fonte: Exame.com

George Harrison queria fazer seu próprio filme. Por isso, gravava muitos dos lugares por onde passava. Morto por um câncer de pulmão, em 2001, o ex-guitarrista dos Beatles não teve tempo de cumprir seu objetivo, mas todas as fitas e fotografias feitas por ele não se perderam com o tempo.


O que deveria ter sido um filme feito por Harrison acabou se tornando um documentário sobre ele, com a direção de ninguém menos do que Martin Scorsese. “George Harrison: Living in the Material World” tem três horas e meia de duração e aborda toda a vida do músico, conhecido por sua personalidade mais “low profile” do que a dos outros Beatles.

Não foi fácil chegar ao resultado. Após receber o convite da viúva de Harrison, Olivia, para dirigir o documentário, Martin Scorsese hesitou bastante: não se sentia capaz de se dedicar como deveria. Mas, alguns meses depois, o cineasta mudou de ideia e, durante cinco anos, produziu o filme lançado em DVD no mês passado. Confira a seguir o que levou Scorsese a abraçar esse projeto.

O olhar de Harrison
Na première de Londres, no início de outubro, o diretor contou que foi quando estava em um quarto de hotel, sozinho, que resolveu fazer o filme. Ele tinha em mãos algumas imagens em DVD gravadas pelo guitarrista e colocou uma delas para rodar.

Na tela, um campo cheio de tulipas, o barulho do vento, o som de um assovio e uma pessoa que surge entre as flores. Era George Harrison, que lança um olhar para a câmera. “O jeito como ele olhou me fez sentir que ele estava olhando para mim”, disse Scorsese. Foi neste momento que ele teve certeza de que o filme deveria ser feito. E aquela seria sua primeira cena.

O empenho de Olivia
Depois de assistir ao documentário “No Direction Home – a Vida e a Música de Bob Dylan”, de Martin Scorsese, Olivia, a viúva de Harrison, teve certeza de que ele seria o diretor certo para concretizar o plano de seu marido.

Com um acervo de vídeos inéditos gravados pelo músico e fotografias acumuladas durante anos, ela foi atrás do cineasta para fazer a proposta. Apesar de ouvir um “não”, ela deixou com Scorsese uma amostra do material que tinha guardado. E foi esse empenho de tentar honrar seu marido, sua música e sua vida que deu o pontapé inicial para a criação de “George Harrison: Living in the Material World”.

A identificação entre Scorsese e Harrison
Desde que ouviu pela primeira vez “I Want to Hold Your Hand” no rádio, em 1964, Martin Scorsese se tornou um fã dos Beatles, principalmente do quieto George Harrison. Apesar de isso contribuir para a sua hesitação incial, Scorsese acabou por se permitir criar algo sobre alguém com quem tinha muito em comum.

George Harrison gostava de cinema e de filmar, e, por essa paixão, fundou a Handmade Films, produtora admirada por Scorsese que lançou “A Vida de Brian”, do grupo Monty Python. Além do cinema, a música, não apenas dos Beatles, é um ponto comum entre os dois.

Assim como Harrison, Scosese tem um interesse especial pela cítara. O instrumento, adotado por Harrison após se aproximar da cultura indiana, despertou a curiosidade do diretor, por seu som calmo e, ao mesmo tempo, raivoso.

E, com esses pontos em comum, um material rico e inédito, além d e um olhar arrebatador, Scorsese não teve alternativa a não ser devolver ao mundo o mesmo olhar que ele viu naquele quarto de hotel.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Ringo Starr encerra turnê brasileira




Por: Celso Calheiros
Fonte: Terra

Nem mesmo um pesado chapéu de couro tipo cangaceiro atirado ao palco assim que entrou foi capaz de abalar o bom humor de Ringo Starr, na abertura da última apresentação da turnê que fez pelo Brasil com a All-Starr Band. Ringo abriu um espetáculo profissional, alegre e onde tanto cantou as músicas que todos queiram ouvir, os sucessos dos Beatles, como abriu espaço para seus músicos exibirem seus talentos na maturidade.

Ringo Starr esbanjou simpatia para uma plateia sedenta por velhos sucessos da outra banda que o ídolo também tocou, como eles mesmo chegou a brincar ao falar com aqueles que compareceram para ver o quarto entre os Beatles. A última apresentação no Brasil não teve a público que os produtores planejavam, a julgar pela facilidade com que se chegava próximo ao palco e pela promoção em um site de compras coletivas onde o ingresso de R$ 180 foi vendido pela metade do preço e 297 pessoas aproveitaram o desconto.

Se o palco reunia quase quatrocentos anos de experiência entre os sete ocupantes, na plateia a média etária até que estava bastante elevada para um show de rock no século 21. Um público formado por pessoas como Sóstenes Fonseca, 62 anos, que tem uma tatuagem que ocupa todo seu antebraço esquerdo com os quatro Beatles. Para ele, a emoção de estar no show, com seu amigo Arnaldo Pinheiro, 70 anos, era indescritível. "Eles são a realidade e o sonho de uma época", tentou resumir.

Abarton Lima, 53 anos, viajou 850 km, de Fortaleza até o Recife, especialmente para assistir ao show. Não é uma viagem simples se feita em uma moto Harley Davidson. São 12 horas estradas, que, na opinião de Abarton, valem o esforço. "Eu tenho rock nas veias e esse é o meu prazer", disse.

Abarton aproveitou para tirar uma foto com o cearense João Paulo Rossi, 30 anos, fã dos Beatles desde a infância, quando conheceu o som dos rapazes de Liverpool através da coleção completa que seu pai sempre tocava. João Paulo usava um figurino que imita os uniformes coloridos que os Beatles usaram em Sgt Peppers.

Embora a All-Star Band seja composta de grandes e velhos nomes do rock, as apresentações do guitarrista Rick Derringer (ex-McCoys), do baixista Richard Page (ex-Mr. Mister), guitarrista Wally Palmar (ex-The Romantics), o multi-instrumentista Edgar Winter (que formou a Edgar and Jonnhy Winter), o tecladista Gary Wright (ex-Spooky Tooth) chegavam a mexer com o público, mas nada era igual ao estrondo represado como sucessões tipo Yellow Submarine ou I Wanna Be Your Man.

Depois de Ringo, quem mais fez sucesso foi o albino Edgar Winter, que esbanjou seus talentos musicais em Frankenstein. O baixista Richard Page também se destacou com sua voz bonita e seu sucesso romântico Broken Wings, que sua antiga banda fez nos anos 80 (e ainda estava na memória do público com mais de 30 anos.

Confira o setlist do show:
It Don't Come Easy
Honey Dont
Choose Love
Hang On Sloopy
Free Ride
Talking in Your Sleep
I Wanna Be Your Man
Dream Weaver
Kyrie
The Other Side Of Liverpool
Yellow Submarine
Frankenstein
Back Off Boogaloo
What I Like About You
Rock and Roll, Hoochie Koo
Boys
Love Is Alive
Broken Wings
Photograph
Act Naturally
With a Little Help from My Friends
Give Peace a Chance

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Fãs de Ringo Starr falam sobre a rara preferência pelo ex-beatle



Em sua primeira passagem pelo Brasil, baterista dos Beatles tira devotos do armário

Por: Lívia Brandão
Fonte: O Globo

Há quase 50 anos, os detratores o acusam de ser um baterista "quadrado", um compositor medíocre, um músico de pouco valor; alegam que "nem George Martin o aturava" e, vejam só, até de "beatle feio" o pobre já foi chamado. Apesar de tantas críticas recebidas ao longo do que deveria ser uma carreira de glórias, Ringo Starr, o último a se tornar fab four, está em turnê pelo Brasil e tirou do armário alguns poucos - porém fiéis - seguidores. Gente que, como a atriz Liliana Castro, vê o patinho feio como cisne e não tem vergonha de bancar seu gosto, considerado exótico pelos ditos entendidos: "Amo Paul, George e John, mas Ringo é meu beatle favorito", diz, cheia de orgulho. Passando uma temporada fora do país, a atriz fez questão de marcar sua volta ao Brasil para a época dos primeiros shows de seu ídolo por aqui.

- Tentei ir a Nova York para assistir ao show em comemoração aos 70 anos de Ringo, no ano passado, mas não consegui uma brecha nas gravações de 'Ribeirão do Tempo' (novela da Rede Record). Este ano, descobri que ele estaria tocando em Praga no dia do meu aniversário e cheguei a comprar ingressos para a segunda fila, mas novamente tive um contratempo e precisei cancelar a viagem.

O alento veio na véspera de seu aniversário de 32 anos, em junho passado, quando Ringo confirmou seus primeiros shows no Brasil.

- Eu estava com uma longa viagem marcada e não fazia ideia de quando iria voltar, mas quando soube dos shows eu tive a certeza de que estaria no Rio no dia 15 de novembro - afirma a atriz, que comemora o fato de poder assistir ao show ao lado de seus amigos. - Eu vou precisar de uma ajudinha dos meus amigos, preciso que eles segurem a minha mão! - brinca, citando "With a little help from my friends", clássico dos Beatles cantado por seu muso.

Beatlemaníaca de pai e mãe, Liliana não esconde a ansiedade de assistir ao seu primeiro show de Ringo - contra cinco de Paul McCartney em seu currículo - e não sabe precisar quando, nem como, surgiu a paixão pelo baterista.

- Ouço Beatles em casa desde bebê e, desde que tenho consciência, sempre fui apaixonada pelo Ringo. Com o passar do tempo, fui gostando cada vez mais. Ele é bacana, espontâneo, divertido, tem aquela voz meio assim, um carisma que se destaca muito nos vídeos dos Beatles. É paixão, paixão não precisa de lógica. Não gosto do Ringo porque ele toca bateria de um jeito ou de outro, gosto porque ele me parece ser um cara muito legal, eu queria ser amiga dele! - brinca a atriz, que transformou sua casa numa "filial de museu dos Beatles".

Fãs como Liliana, que têm o narigudo como seu rapaz de Livepool preferido, são raros. Quem garante é Marcelo Castilho, baterista da banda cover Terra Molhada.

- Em 30 anos tocando Beatles, depois de quase três mil shows por todo o país, eu não me lembro de ter conhecido alguém assim - diz, rindo.

Liliana, porém, não está sozinha. A paulistana Danielle Santos de Oliveira - ou melhor, Danielle Starkey - compara Ringo a Deus, mas frisa que foi cativada pelo "jeito humano" do músico. Gerente da loja Beatles 4 Ever, de São Paulo, a moça de 20 anos gosta tanto de Ringo que marcou seu amor musical na pele.

- Tatuei a sombra do Ringo na capa do "Help!". Normalmente as pessoas fazem os quatro juntos e eu até já pensei em completar o desenho, mas se um dia eu fizer isso vou ter que fazer uma outra tatuagem só do Ringo - garante Danielle, que, como nove entre dez fãs de Beatles, começou a ouvir os fab four por influência paterna. A comerciante encantou-se por Ringo de tal maneira que hoje jura conhecer todas as músicas da carreira solo do cantor. - Conheço até as mais obscuras. É uma pena que ele cante pouquíssimas músicas da carreira solo dele, pois, diferentemente do que muita gente pensa, ele tem muitas canções boas.

O fanatismo da moça, porém, não se restringe apenas ao campo musical. Danielle namora há nove meses o músico Ricardo Felício, justamente o baterista da banda Beatles 4Ever, no que ela jura ser uma feliz coincidência - No começo o Ricardo sentia ciúmes dessa minha paixão pelo Ringo, mas ele acabou se acostumando. Não tinha outro jeito, sou louca por ele desde os meus 12 anos! - explica.

Apelo com o público infantil
Assim como Liliana e Danielle, Ringo conquistou mais um fã ainda na infância: Giovanni Felipe Sodré suspira aliviado por ter completado 12 anos em maio deste ano e, com isso, ter atingido a idade mínima para entrar nos shows da turnê brasileira de Ringo Starr. Filho de pai músico, avô produtor musical e de família beatlemaníaca, Giovanni desde cedo elegeu o baterista como seu favorito. O motivo? O jeitinho fanfarrão e galhofeiro dele, claro.

- Ele é brincalhão no palco, está sempre correndo e dando risada como se fizesse tudo por diversão e não por trabalho. Também acho o Ringo o mais engraçado dos Beatles, principalmente nos filmes, como o "Help" - explica Giovanni, que aprendeu a tocar guitarra e pretende estudar bateria para seguir os passos do ídolo.

A devoção do menino fez a mãe, Aline Sodré, de 31 anos, descartar as clássicas viagens para a Disney durante as férias escolares e cogitar uma turnê atrás do ex-beatle.

- Fomos a um dos shows do Paul McCartney no ano passado e ele gostou muito, mas saiu dizendo que preferia ver o Ringo ao vivo. Cheguei a combinar com o pai do melhor amigo dele, outro fanático pelo Ringo, de viajarmos para os Estados Unidos e levarmos os meninos em um show. Ainda bem que o Ringo resolveu vir antes! - comemora.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Carta escrita por McCartney é vendida por US$55 mil



Por: Mike Collett-White

Uma carta escrita a mão por Paul McCartney em 12 de agosto de 1960, convidando um baterista não-identificado para um teste para uma vaga nos Beatles, foi vendida na casa de leilões Christie's por 34.850 libras (55 mil dólares).

O documento foi descoberto dobrado dentro de um livro que foi comprado em uma venda ambulante de quinquilharias em Liverpool, local de nascimento da banda.

Esperava-se que a carta fosse vendida por 7 mil a 9 mil libras no leilão de souvenires da cultura pop na Christie's de Londres, na noite de terça-feira.

Pouco depois que a carta foi escrita, a recém-formada banda dos Beatles viajou para Hamburgo, na Alemanha, para realizar uma série de shows e embarcar rumo ao estrelato.

Segundo cronologias dos Beatles na Internet, o baterista Pete Best se juntou à banda em 12 de agosto. Ele foi expulso dos Beatles dois anos depois e substituído por Ringo Starr.

O leiloeiro disse que a carta era um dos exemplos mais antigos da banda sob o nome Beatles.

Também foi importante para os historiadores do pop porque sugere que McCartney estava procurando uma alternativa para Best até o último minuto e sabia mais dos detalhes sobre a viagem de Hamburgo do que se conhecia anteriormente.

O item de maior valor vendido no leilão, por 97.250 mil libras, foi uma placa escrita a mão com a inscrição "BED PEACE" (Paz na Cama, numa tradução livre), exibida durante um dos famosos "bed-ins" pela paz de John Lennon e Yoko Ono, em 1969.




Leia conteúdo da carta na íntegra:

"Caro Senhor,
Em resposta ao seu anúncio no Echo, na noite de quarta-feira, nós gostaríamos de te oferecer um teste para a posição de baterista no grupo.
Você vai, no entanto, precisar estar livre para uma viagem para Hamburgo (despesas pagas 18 libras por semana (aproximadamente) por dois meses).
Se te interessas, bata no clube Jacaranda, Slates St. e pergunte por qualquer membro dos Beatles, Alan Williams, ou deixe uma mensagem, começando quando estiver disponível.
Sinceramente, Paul McCartney
Os Beatles"

Cartaz de protesto de John Lennon é vendido por 113 mil euros



O cartaz "Bed Peace", colocado sobre a cabeceira de John Lennon e Yoko Ono em sua "cama" para a paz, em 1969, na cidade de Montreal, foi arrematado hoje por 97.250 libras (113.400 euros) em um leilão da Casa Christie's de Londres.

O cartaz, avaliado em entre 80.000 e 100.000 libras, foi arrematado por telefone por um comprador anônimo.

O papelão branco (71x56cm), com as palavras "bed peace" escritas a mão com um marcador preto, foi colocado no quarto de hotel de Montreal onde o casal protestou contra a guerra do Vietnã ao ficar na cama entre 26 de maio e 2 de junho de 1969.

O cartaz fazia parte das mais de 200 lembranças de estrelas do rock leiloadas hoje pela Casa Christie's de Londres.

Uma carta escrita no dia 12 de agosto de 1960 por outro Beatle, Paul McCartney, a um baterista desconhecido, para propor um teste, foi arrematada por 34.850 libras (40.650 euros), muito acima da avaliação de entre 7.000 e 9.000 libras.

Fonte: Folha.com

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Sem muitos hits, Ringo emocionou em São Paulo


Em SP, o ex-beatle brincou com a plateia e contou 
com a ajuda de seus músicos no repertório

Por: Felipe Branco Cruz

Na portaria, uma eufórica mistura de jovens e quarentões.  Quando os portões foram abertos, uma cena comum nos shows dos grandes ídolos: correria para pegar os lugares mais próximos do palco.  Dali a duas horas, o ex-beatle Ringo Starr assumira os vocais e as baquetas para apresentar os sucessos da sua ex-banda que ficaram famosos na sua voz.  O que os jovens não esperavam encontrar era um show com poucos hits e muitos covers.  Foi assim a apresentação de um dos mais importantes bateristas da história do rock, realizada na noite de anteontem no Credicard Hall, em São Paulo. 

Ringo, como bom britânico, começou o show pontualmente às 20h30, com It Don't Come Easy, que ele emendou com Honey Don't, cover de Carl Perkins, que também foi gravada pelos Beatles.  De um repertório de 22 músicas, Ringo cantou apenas 12.  As outras foram interpretadas por sua The All Starr Band, formada pelos músicos Rick Derringer, Richard Page, Wally Palmer, Edgar Winter, Gary Wright e Greg Bissonette. 

Os fãs mais velhos devem ter se identificado mais com o repertório que privilegiou sucessos das décadas de 60 e 70.  Ringo só conseguiu animar os mais jovens quando interpretou os hits dos Beatles, como I Wanna Be Your Man, Yellow Submarine, Boys e With Little Help From My Friends. 

No palco, pouco à vontade quando assumia o microfone, Ringo dançava de forma desengonçada, balançando os braços para um lado e para o outro.  Ele só parecia se sentir mais confortável quando ficava atrás da bateria.  Mesmo assim, o músico esbanjou simpatia e conversou bastante com a plateia.  Antes de interpretar I Wanna Be Your Man, Ringo disse que a música era para todas as mulheres e também para alguns homens. Antes de Yellow Submarine, o baterista também brincou.  "Não vou contar o nome da próxima música.  Se vocês não souberem o nome dela, então, estão no show errado.  Aqui não é a apresentação do Lenny Kravitz. " Durante a música, a plateia retribuiu o carinho exibindo cartazes com o desenho de um submarino amarelo. 

Da sua carreira solo, Ringo incluiu no repertório a canção Photograph.  Mais uma vez, o público surpreendeu o baterista mostrando vários cartazes com sua fotografia.  "Onde vocês conseguiram essas fotos?  Que surpresa!  Amo vocês", disse. 

O show de Ringo, na verdade, foi dois em um.  O primeiro consistiu nas músicas dos Beatles e da carreira solo.  E o segundo, em um apanhado de canções de autoria dos integrantes da The All Starr Band.  Cada um deles executou duas músicas de seus grupos originais.  O destaque ficou para o mestre Edgar Winter, irmão de Johnny Winter.  O pianista e saxofonista interpretou Free Ride e Frankenstein.

Richard Page também deu um show à parte.  O baixista emocionou a plateia ao tocar seus clássicos Kyrie e Broken Wings. 

Ringo sabe que Paul McCartney, George Harrison e John Lennon tinham condições de produzir um show apenas com composições próprias.  Na sua posição de baterista, no entanto, a alternativa mais viável para ele foi esta mesma: um show com uma pequena ajuda dos amigos. 


domingo, 13 de novembro de 2011

Paul McCartney no GP de Fórmula 1 de Abu Dhabi



Presente aos boxes do GP de Abu Dhabi, onde fará um show após a corrida deste domingo, Paul McCartney se confessou emocionado por assistir ao treino classificatório neste sábado. Ao lado da esposa Nancy Shevell, o músico inglês disse, em entrevista à rede de TV inglesa BBC, que apenas esteve em um GP de Mônaco. Ele lembrou também do ex-companheiro George Harrison, apaixonado por automobilismo e morto de câncer em novembro de 2001.

- Foi realmente emocionante. Estive apenas no GP de Mônaco antes. Agora eu vejo o porquê de George Harrison (guitarrista dos Beatles) ser tão apaixonado por isso. A adrenalina é fantástica. Os garotos ingleses vão vencer amanhã (domingo) porque estamos aqui trazendo boas vibrações. Estou feliz em fazer o show em Abu Dhabi na noite da corrida - disse McCartney.

A largada do GP da Abu Dhabi está marcada para as 11h (de Brasília) deste domingo.

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