sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Show do Sepultura em Suzano contará com exposição de esculturas de Yoko Ono, Ringo Starr e Derrick Green



Fonte: Segs

Mostra “No Violence Project Brazil – Futebol pela Paz”, que reúne obras do projeto ‘Arma Atada’, em memória a John Lennon, será realizada paralelamente ao espetáculo que chega neste sábado (1º de setembro) pela primeira vez ao Alto Tietê 

Prestes a se apresentar no Alto Tietê a banda Sepultura garante ineditismo aos fãs não só porque se trata de sua primeira passagem pelo Alto Tietê. No show que será realizado neste sábado (1º de setembro), no Suzano Futebol Clube, o Suzaninho (rua Nove de Julho, 772, Jardim Santa Helena), o grupo trará com a turnê “Kairos” a exposição “No Violence Project Brazil – Futebol pela Paz’’, que será montada paralelamente ao espetáculo.

Idealizado pela Non-Violence Project Foundation, ONG fundada em 1993, na Suíça, em parceria com a Base Brasil, a exposição reúne obras do projeto The Knotted Gun, ou Arma Atada, em português, que visa a inspirar, motivar e envolver os jovens em um movimento mundial para reduzir radicalmente a violência.

Inaugurada este ano na sede da Prefeitura de São Paulo, a mostra passará pelo Alto Tietê e depois será levada a outros Estados. A meta é visitar todas as cidades que sediarão os jogos da Copa do Mundo de Futebol de 2014.

O símbolo do projeto, a escultura da Arma Atada (uma arma em tamanho grande, com um nó na ponta), foi criado em 1980 por Carl F. Reutersward, em memória a John Lennon. A ideia é que cópias dessa escultura possam ser customizadas por artistas e desportistas envolvidos na causa, difundindo, assim, o projeto por meio da arte.

Em outros países, nomes famosos como Yoko Ono e Ringo Starr aderiram ao projeto. No Brasil, 50 peças foram distribuídas a artistas diversos para que customizem as esculturas que viajarão por vários Estados. No show do Sepultura, serão em média cinco peças expostas.

O show
Há quase três décadas na estrada, a banda mineira Sepultura sagrou-se como um dos expoentes do heavy metal brasileiro. No ano passado, mostrou estar de volta ao lançar “Kairos”, seu 12º álbum, que traz na formação Andreas Kisser, Paulo Xisto, Derrick Green e Eloy Casagrande.

Os ingressos para conferir o mais recente trabalho do grupo em show inédito no Alto Tietê também dão acesso à exposição.

As entradas para a pista estão sendo vendidas com 30% de desconto, ao valor de R$ 45, mediante a doação de um pacote de leite em pó, que será revertido para o Instituto Beneficente Viva a Vida, voltado ao apoio para mães e filhos carentes (www.ibvivavida.com.br).

Informações sobre ingressos e pontos de vendas podem ser obtidas pelos telefones (11) 6199-3110, 9793-3000 e 2765-7490.

A abertura do show em Suzano ficará com outro grande nome do metal nacional, a banda mogiana Skin Culture, e com o rock clássico da suzanense Mystic Machine.

Serviço
Show: Sepultura e mostra “No Violence Project Brazil – Futebol pela Paz”
Quando: 1º de setembro, às 21 horas
Local: Suzano Futebol Clube, o Suzaninho (rua Nove de Julho, 772, Jardim Santa Helena). Tel: 4747-6011
Ingressos: R$ 45, mediante doação de um pacote de leite em pó
Abertura: Skin Culture e Mystic Machine

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Hoje na História: 1966 - Nos EUA, Beatles realizam último concerto ao vivo



Fonte: Opera Mundi

Em 29 de agosto de 1966 tem lugar o derradeiro concerto dos Beatles, no Candlestick Park, na cidade de San Francisco, Califórnia.

Composto de quatro jovens ingleses de Liverpool (John Lennonm, nascido em 1940, Paul McCartney, em 1942, George Harrison, em 1943 e Ringo Starr, em 1940), o grupo formou-se no fim da década precedente, adotando o nome fetiche em 1960.

Era o fim do decênio do rock and roll, inaugurado pelo ‘‘Deus de Memphis", Elvis Presley, mas marca também o apogeu dos anos 1960, período de intensa criatividade cultural. E o final também de um período de 4 anos dominado por turnês que incluíram cerca de 1.400 apresentações em concertos de nível internacional. No último giro, o grupo teve uma série de contratempos, decorrentes da declaração de Lennon à jornalista Maureen Cleave do Evening Standard de que “os Beatles eram mais populares que Jesus".

O comentário passou quase despercebido na Inglaterra, porém no outro lado do Atlântico começaram a ter demasiadas dificuldades e hostilidades por parte dos meios de comunicação norte-americanos, que incluíam queima de discos e boicote aos shows por parte da Ku Klux Klan. Nem bem chegaram a Chicago, em 11 de agosto de 1966, Lennon teve de pedir desculpas por seus comentários. Com todo este ambiente hostil, decidiram não continuar apresentando-se ao vivo. Já estavam enfastiados, sobretudo Lennon e Harrison. McCartney teve de dar-lhes razão. As turnês se haviam mostrado perigosa para sua própria integridade física.

No dia do último concerto tocaram ante aproximadamente 25 mil pessoas – o estádio tinha capacidade para 42,5 mil – e o conjunto de canções durou somente 33 minutos.

O show começou às 21h27, e teve o seguinte playlist: "Rock and Roll Music", "She's a Woman", "If I Needed Someone", "Day Tripper", "Baby's in Black", "I Feel Fine", "Yesterday", "I Wanna Be Your Man", "Nowhere Man", "Paperback Writer" e "Long Tall Sally". Também se diz que no final John começou a tocar uns acordes de "In My Life". Por tudo isto, a atuação em Candlestick Park passaria para a posteridade. Os fãs continuavam a se manifestar histericamente, entretanto ignoravam que este seria o último concerto.

O concerto foi gravado em sua quase totalidade a pedido de Paul, ficando cortada “Long Tall Sally” por falta de fita de

gravação. Tony Barrow assessor de imprensa foi o encarregado de registrar o concerto em uma gravadora de cassete Philips com um microfone Bayer. Barrow pôde gravá-los diretamente dos alto-falantes gigantes. Sabe-se que uma fã de 15 anos filmou partes do show, um fragmento que se vê no documentário The Unseen Beatles. Até hoje não se sabe se o concerto foi filmado integralmente. À parte, há outro documentário intitulado “The Beatles Live In San Francisco” no qual se pode apreciar os concertos que o grupo deu nesta localidade e entrevistas de várias pessoas presentes e o famoso fotógrafo Jim Marshall que captou fotos, inclusive dos bastidores.

A decisão de acabar com as turnês já havia sido tomada. Talvez por isso tanto John como Paul levaram consigo ao palco câmeras fotográficas para retratar para registros futuros os membros da banda e o público.

Candlestick Park significou também o fim da loucura gerada pelos Beatles durante todos aqueles anos. A Beatlemania dos gritos ensurdecedores chegava ao seu final, porém Candlestick Park e sobretudo a cidade de San Francisco assistiriam ao início do movimento hippie. Um ano depois, o Monterrey Pop Festival o demostraria. Os Beatles não estavam presentes, porém em espírito acompanharam a muitas das bandas que se apresentaram.

John Lennon disse : "Em nossa última turnê nos traziam cegos, deficientes físicos e crianças disformes em nossos quartos e a mãe de uma criança dizia: ‘Vamos, dê-lhe um beijo, possivelmente isto lhe trará a visão de volta’. Nós não somos cruéis. Vimos demasiada tragédia en Merseyside, porém quando uma mãe grita ‘somente toque nele que possivelmente ele volte a andar’, queríamos correr, chorar, esvaziar nossos bolsos”.

Estas palavras de John soavam corretas, eles eram apenas seres humanos, no entanto os fãs chegaram ao extremo de endeusá-los pensando que tinham poderes curativos. Chegara o momento em que queriam levar uma vida normal, o que as turnês impediam.

George Harrison expressou seu alívio no avião de regresso a casa: "Acabou, já não sou mais um Beatle”. A Beatlemania havia terminado em Candlestick Park para dar passagem aos anos em busca do aperfeiçoamento de suas canções no estúdio de gravação. Obras transcendentais vieram a seguir e que os mesmo Beatles se viam impossibilitados de tocar ao vivo, canções mais elaboradas e com arranjos mais cuidados.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Assassino de John Lennon tem liberdade negada pela 7ª vez

As autoridades penitenciárias americanas rejeitaram nesta quinta-feira o sétimo pedido de liberdade do homem que assassinou o ex-Beatle John Lennon em 1980, em Nova York.

"Sua libertação neste momento afetaria de maneira importante o respeito pela lei e tenderia a banalizar a trágica perda humana causada como resultado de seu crime atroz, não provocado, violento, frio e calculado", afirmaram as autoridades em um comunicado.

A decisão foi adotada após uma audiência por videoconferência nesta quarta-feira com o assassino, de 57 anos, que está detido na penitenciária de segurança máxima de Wende, em Alden, estado de Nova York.

O assassino foi condenado em 1981 a uma pena que podia ir dos 20 anos até a prisão perpétua pelo assassinato de Lennon, diante do prédio em que o ex-Beatle morava, de frente para Central Park, em Nova York.

Este foi o sétimo pedido de liberdade do assassino desde 2000, ano em que passou a ter a possibilidade de deixar a prisão. A próxima audiência do caso está marcada para agosto de 2014.

Fonte: Veja

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Paul McCartney cobrou apenas uma libra por apresentação na abertura dos Jogos Olímpicos



Fonte: Opera Mundi

Assim como Mike Oldfield, Dizzee Rascal, Emeli Sande e Arctic Monkeys, o cantor inglês Paul McCartney cobrou do governo britânico apenas uma libra (o equivalente a três reais) para interpretar os clássicos Hey Jude e The End na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres na última sexta-feira (27/07).

Em um primeiro momento, as bandas e cantores concordaram em não cobrar pelos shows. Entretanto, o LOCOG (Comitê dos Jogos Olímpicos de Londres, na sigla em inglês) esclareceu que o valor de uma libra foi necessário por conta de burocracias contratuais, segundo foi divulgado pelo jornal inglês The Sun.

O mesmo ocorreu com a maioria de atores, dançarinos e figurantes, que se voluntariou para dar vida às performances da cerimônia. A quantia cobrada por McCartney não equivale nem a 0,05% das 2.012 libras desembolsadas por cada espectador que adquiriu o ingresso mais barato da cerimônia de abertura.

O evento foi organizado por Danny Boyle, mesmo produtor do premiado longa metragem “Quem quer ser um milionário”. Além de Paul McCartney, o repertório musical do evento contou com outros nomes célebres da música britânica, como os Arctic Monkeys e o rapper Dizzee Rascal. Também houve a presença do ator Daniel Craig interpretando James Bond e do humorista Rowan Atkinson, como o famoso Mr. Bean.

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