O músico britânico Paul McCartney disse nesta terça-feira (1/06) que está nervoso por tocar perante o presidente americano, Barack Obama, de quem se declarou um “grande fã” e de quem receberá nesta quarta o maior prêmio para músicos populares nos Estados Unidos.
O ex-Beatle, que recebeu das mãos da rainha Elizabeth II o título de cavalheiro do Império, realizará um sonho impensável para o menino de Liverpool, que cresceu escutando os irmãos Gershwin, os compositores americanos que dão nome ao prêmio que vai receber. “Para um menino britânico que cresceu em Liverpool, a Casa Branca é algo bastante especial”, disse em entrevista coletiva que concedeu na Biblioteca do Congresso dos EUA para falar sobre a cerimônia, da qual participará junto a outros artistas, como Stevie Wonder e Elvis Costello.
Para o músico inglês, que completará 68 anos em julho, a “sorte” e o talento lhe trouxeram prêmios importantes, segundo assinalou, mas desta vez ele está “um pouco nervoso” por ter de atuar “a poucos metros” de Obama. “Sou um grande fã de Obama. É um grande homem, portanto o deixem em paz. Está fazendo um grande trabalho”, brincou, dirigindo-se aos jornalistas da sala, a quem contou alguns segredos.
Por exemplo, disse que os versos da canção “Here today”, um tributo a John Lennon, que dizem “Lembra da noite em que choramos, pois não havia nenhuma razão para deixar tudo aquilo dentro?”, se referem a uma tarde de bebedeira do grupo em Key West, uma ilha da Flórida, quando a viagem do grupo foi adiada devido a furacões no sul dos EUA.”Não havia nada para fazer ali. Era como um filme de Humphrey Bogart. Nos sentamos, bebemos e aquela se tornou uma dessas noites nas quais você faz confissões a teus amigos. Mas nunca choramos”, disse.
Reconhecido ecologista, Paul preferiu não dar sua opinião sobre o desastre do vazamento da British Petroleum (BP) no Golfo do México, ao manifestar: “essa é uma pergunta grande demais para mim”. Sobre a composição das canções nas cabeças dos músicos, disse: “É um mistério. É magia. Começa com um buraco negro, e se você tiver sorte, algumas horas depois haverá uma canção. Esse mistério, essa magia é ainda a mesma para mim”, disse.
Paul acredita que o papel do cantor de hoje é o mesmo que o do passado, e a cena musical segue tão viva como no passado, mas há mais soberba. “Há muitos bons compositores por aí. A cena se mantém tão boa quanto antes. Bom, talvez não sejam tão bons quanto os Beatles”, assinalou.
Fonte: EFE
O ex-Beatle, que recebeu das mãos da rainha Elizabeth II o título de cavalheiro do Império, realizará um sonho impensável para o menino de Liverpool, que cresceu escutando os irmãos Gershwin, os compositores americanos que dão nome ao prêmio que vai receber. “Para um menino britânico que cresceu em Liverpool, a Casa Branca é algo bastante especial”, disse em entrevista coletiva que concedeu na Biblioteca do Congresso dos EUA para falar sobre a cerimônia, da qual participará junto a outros artistas, como Stevie Wonder e Elvis Costello.
Para o músico inglês, que completará 68 anos em julho, a “sorte” e o talento lhe trouxeram prêmios importantes, segundo assinalou, mas desta vez ele está “um pouco nervoso” por ter de atuar “a poucos metros” de Obama. “Sou um grande fã de Obama. É um grande homem, portanto o deixem em paz. Está fazendo um grande trabalho”, brincou, dirigindo-se aos jornalistas da sala, a quem contou alguns segredos.
Por exemplo, disse que os versos da canção “Here today”, um tributo a John Lennon, que dizem “Lembra da noite em que choramos, pois não havia nenhuma razão para deixar tudo aquilo dentro?”, se referem a uma tarde de bebedeira do grupo em Key West, uma ilha da Flórida, quando a viagem do grupo foi adiada devido a furacões no sul dos EUA.”Não havia nada para fazer ali. Era como um filme de Humphrey Bogart. Nos sentamos, bebemos e aquela se tornou uma dessas noites nas quais você faz confissões a teus amigos. Mas nunca choramos”, disse.
Reconhecido ecologista, Paul preferiu não dar sua opinião sobre o desastre do vazamento da British Petroleum (BP) no Golfo do México, ao manifestar: “essa é uma pergunta grande demais para mim”. Sobre a composição das canções nas cabeças dos músicos, disse: “É um mistério. É magia. Começa com um buraco negro, e se você tiver sorte, algumas horas depois haverá uma canção. Esse mistério, essa magia é ainda a mesma para mim”, disse.
Paul acredita que o papel do cantor de hoje é o mesmo que o do passado, e a cena musical segue tão viva como no passado, mas há mais soberba. “Há muitos bons compositores por aí. A cena se mantém tão boa quanto antes. Bom, talvez não sejam tão bons quanto os Beatles”, assinalou.
Fonte: EFE
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