sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Pete Best não demonstra mágoa por ter saído dos Beatles


Um cara simpático, com jeito de "avozão" e cheio de histórias para contar. Essa é a primeira impressão que o baterista e fundador dos Beatles Pete Best causa a quem o encontra. O ex-Beatle está no Espírito Santo para realizar duas apresentações com a banda cover capixaba Clube Big Beatles, neste fim de semana.

Em entrevista coletiva, ele destacou a proximidade com John Lennon, ironizou Ringo Starr, que o substituiu na bateria da banda mais famosa de todos os tempos, e falou sobre o início do grupo e sua relação com ex-companheiros após a explosão da banda. "John era o mais próximo. Ele era minha alma gêmea, éramos quase irmãos", afirmou Best. "Depois que eles explodiram, ninguém conseguia chegar perto. Nem eu, que era amigo de todos, conseguia sequer falar com eles ao telefone."

Sem demonstrar mágoa, o baterista afirma que não sabe porque foi demitido da banda. "Eu realmente não sei o que aconteceu. Muitos falam que foi porque eu era o mais calado, mas isso não é verdade. Éramos todos calados, mas o George Harrison era o mais tímido. Talvez tenha sido porque eu era o mais bonito", brinca o baterista.

Pete Best revelou ainda que chegou a se apresentar com os Beatles "em três ou quatro ocasiões", em Liverpool. Perguntado se conversou com Ringo Starr, seu substituto, ele explica que, desde 1962, nunca mais falou com Ringo. "Eu conhecia o Ringo. Éramos bateristas, de Liverpool. Nos encontravámos eventualmente e conversamos. Mas depois que deixei a banda e ele assumiu, nunca mais nos falamos. Nem mesmo quando nos apresentamos juntos", conta.

Acompanhado dos músicos da banda Clube Big Beatles, única banda brasileira citada no Hall da Fama do Cavern Club, em função das 16 apresentações consecutivas na International Beatle Week, Best falou ainda sobre a expectativa para as apresentações em Vitória. "Estamos preparando um show especial e inesquecível. Vamos cantar muitas músicas que eu toquei com os Beatles e estamos preparando algumas surpresas para o público".

Ao ser questionado pelo produtor e líder da Clube Big Beatles, Edu Henning, sobre o fato de ser o mais assediado pelas garotas durante sua passagem pelo quarteto de Liverpool, Best foi humilde. "Eram elas que nos escolhiam, mas foram muitas garotas."

O primeiro show do baterista com a banda Clube Big Beatles acontece no sábado, dia 8, no Spirito Jazz, na Praia do Canto, em Vitória. No domingo, eles voltam a se reunir para uma apresentação gratuita, na Praia de Camburi, também na capital. Esta apresentação vai contar ainda com a presença da Banda da Polícia Militar e do baterista dos Paralamas do Sucesso, João Barone.

Além de músicas dos Beatles, Pete também vai tocar músicas de sua banda, The Pete Best Band.

Vida de Rock Star
Pete Best foi o primeiro baterista e fundador dos Beatles, ao lado John Lennon, Paul McCartney e George Harisson. Ele ficou com o grupo de 1959 até 1962. Durante esse tempo, quando a banda ainda buscava espaço no cenário europeu, eles fizeram três viagens a Hamburgo, na Alemanha, onde se apresentavam em bares repletos de prostitutas, viajantes e marinheiros. "A primeira vez que fomos a Hamburgo ficamos quatro meses. Na segunda, três meses. E na terceira, dois meses. Foi um ótimo tempo. Vivemos uma vida de estrelas do rock", afirma o baterista, sem detalhar as aventuras vividas na Alemanha.

Pete foi substituído por decisão do empresário da banda, Brian Epstein, que alegava que o produtor do grupo, George Martin, estava insatisfeito com Best. Depois de deixar a banda, Best ainda tentou continuar no show business, mas já casado e com uma filha, decidiu arrumar um emprego. O primeiro trabalho foi como padeiro. "Apesar de ter me formado, ninguém me dava emprego porque achavam que eu voltaria para a música. Então, o único trabalho que consegui foi como padeiro", explica o baterista.

Ele trabalhou como padeiro por um ano, até se tornar funcionário público. Em 1988, quando se aposentou, decidiu retornar ao mundo da música, com a The Pete Best Band. "Desde então, já tocamos em várias partes do mundo, lançamos dois DVDs, um livro que conta a história do início dos Beatles e, principalmente, fiz muitos amigos", conta Best.

Por: Alex Cavalcanti
Fonte: Jornal do Brasil

Ferrari 330 GT de John Lennon a leilão


A casa de leilões britânica Bonhams anunciou que irá colocar à venda em Paris, a 5 de Fevereiro, o primeiro carro comprado por John Lennon depois de ter obtido a carta de condução em 1965, um Ferrari 330 GT.
O preço estimado para o automóvel do músico, que estará exposto na próxima edição da feira automóvel no «Grand Palais», ficará entre 120 e 170 mil euros.
Numa biografia sobre o músico de Liverpool, o escritor Philip Norman lembra que em Fevereiro de 1965 o facto de Lennon de passado no exame de condução foi notícia em todas as capas de jornais britânicas.
Norman afirma que, em poucas horas, a entrada da casa do ex-Beatle ficou bloqueada pela quantidade de carros de luxo que numerosos vendedores ofereciam-lhe.
De entre todos aqueles automóveis, o músico decidiu ficar com o Ferrari azul que agora será leiloada. O carro, na época, custou 2 mil libras a Lennon.
No entanto, o 330 GT 2+2 não é o carro mais famoso de Lennon – a glória pertence a um Rolls-Royce com uma pintura psicodélica que há alguns anos foi arrematado em leilão por cerca de 2,3 milhões de dólares para ser exposto em um museu de curiosidades, encontrando-se actualmente exposto na cidade de Victoria, no Canadá.
Fonte: Auto Portal

Nowhere Boy: drama da juventude de Lennon

Por: Lucia Camargo Nunes

Talvez o maior problema dos filmes baseados em fatos reais, principalmente os de personagens contemporâneos, seja a vontade de deixá-los muito perecidos com os da vida real. Mais do que achar um bom John Lennon ou um Paul McCartney convincente, a produção quer encontrar sósias. E geralmente isso não dá certo.

Mas a diretora Sam Taylor-Wood quis algo diferente em Nowhere Boy, que faz um recorte na vida de Lennon aos 17 anos. Ela escolheu um elenco de primeira - Kristin Scott-Thomas, como a rigorosa tia Mimi; Anne-Marie Duff, como a errática Julia; o promissor Aaron Johnson, que faz John, e até o esquisitinho Thomas Sangster, como Paul McCartney.

Desde Backbeat, longa de 1994 que mostra o início da carreira dos Beatles em Liverpool e Hamburgo, focando em Stuart Sutcliffe, não se via uma produção tão boa dos Beatles. Aliás, os Beatles pouco participam de Nowhere Boy. É, antes de mais nada, a história de rapaz que vive em família desestruturada numa Liverpool pós guerra. E o foco é uma fase turbulenta da juventude de Lennon: a morte de seu tio George, a aproximação com a mãe Julia, de quem mal se lembrava, a descoberta de Elvis e seu interesse pela música.

O filme não se preocupa em destrinchar a personalidade do gênio John Lennon. Prefere centrar nos conflitos emocionais e familiares. Por isso é um filme sensível, inspirado na vida de Lennon, e que pode ser visto por fãs e não fãs que apreciam um bom drama.

A diretora deixa apenas uma palhinha de música com os Beatles e quando sobem os letreiros a sensação que se tem é de querer ouvir mais, de ver mais, de saber mais.

Se o filme é baseado também em personagens vivos, caso de Paul McCartney, é curioso saber o que ele achou do filme. Macca, na verdade, criticou Nowhere Boy. Ele contou a um site americano que chegou a dizer à diretora Sam Taylor-Wood que havia cenas erradas, mas ela simplesmente respondeu de maneira desinteressada. "Sim, Paul, mas é só um filme", ela disse. E Macca dá exemplo de uma cena que não gostou: "John realmente me deu um soco, como foi mostrado em 'Nowhere Boy', mas o meu personagem é um tipo de cara tranquilo, parece que não me importei com isso."

Além de Beackbeat, caprichado em áudio e vídeo, outra dica de filme para fãs sobre os Beatles, embora seja ficção, é o longa Two Of Us, de 2000. Nele, um suposto e misterioso encontro entre John e Paul teria ocorrido em 1975, em Nova York. Ambos estão disponíveis em locadoras.

Cartas íntimas de John Lennon serão publicadas

Yoko Ono vendeu ao grupo Orion Publishing Group uma série de cartas publicadas por seu ex-marido, John Lennon. O material tem um total de 150 textos escritos pelo músico, principalmente após a fase em que ele e a artista realizaram diversos protestos contra a Guerra do Vietnã.

Segundo o jornal britânico "The Guardian", são centenas de páginas e há inclusive textos enviados por Lennon para jornais e gravadoras, além de anotações de quando ele tinha 8 anos.

"Elas [as cartas] eram cheias de desenhos maravilhosos. Elas eram divertidas, tristes... Elas era cartas muito humanas", explicou Alan Samson, que não comentou o valor pago pela Orion em relação ao material. Especula-se que tenha sido mais de 500 mil libras e menos de 1 milhão de libras.

As cartas serão publicadas em outubro de 2012, como forma de celebrar os 50 anos no lançamento de "Love me do", primeiro single lançado pelos Beatles

Fonte: G1

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Shows em homenagem a Paul McCartney

Gwen Stefani e seus companheiros de banda do No Doubt se apresentaram no Kennedy Center Honors, em um tributo a Paul McCartney, que foi ao ar na terça-feira 28 de dezembro. A cantora de 41 anos de idade se apresentou com as canções dos Beatles, “Hello, Goodbye” e “Penny Lane”.

Os outros homenageados durante a noite foram Oprah Winfrey, o compositor Jerry Herman, a artista country Merle Haggard, e o coreógrafo Bill T. Jones.

Outros artistas que cantaram em homenagem a Paul McCartney incluiu Norah Jones, Dave Grohl, Steven Tyler e James Taylor.

Entre os convidados VIP do evento estavam o presidente dos Estados Unidos Barack Obama e a primeira dama Michelle Obama, além das atrizes Julia Roberts e Christine Baranski (The Good Wife) e dos atores Matthew Morrison (Glee), Alec Baldwin, Chris Rock e Matthew Bomer (White Collar).

O tributo a Paul teve um final incrível ao som da música “Let It Be” e deixou um baita nó na garganta do nosso homenageado, com um enorme coral ao fundo e todos os artistas que se apresentaram nesta noite juntos no palco, a platéia cantou junto de pé, emocionados.










Fonte: Jornal Espalhafato

Torcida de Liverpool na década de 60 cantando Beatles

Muito legal esse vídeo, mostrando uma torcida cantando juntos em Liverpool as músicas dos Beatles.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

McCartney pode tocar no casamento de príncipe William


O ex-beatle Paul McCartney poderá tocar no casamento do príncipe William e Kate Middleton em abril, informou nesta quinta-feira (6) o site Daily Star.

Fontes disseram à publicação que Paul seria a escolha número um do casal para se apresentar no casamento e que eles não conseguiram pensar em ninguém mais perfeito.

Paul teria contado aos amigos sobre a honra que o convite, recebido há algumas semanas, lhe proporcionara.

McCartney já tem alguns laços com a realeza britânica. Em 1997, ele recebeu o título de Sir pelas mãos da rainha Elizabeth.

Apesar de as fontes confirmarem o convite à publicação, o porta-voz oficial do Palácio de Buckingham nega que isso seja verdade.

Fonte: Terra

domingo, 2 de janeiro de 2011

Disco de Natal dos Beatles de 63 está disponível grátis no iTunes

Todo ano os Beatles brindavam seus fãs com um mimo todo especial: enviavam para os membros dos fãs clubes (e somente para eles) disquinhos com canções natalinas e mensagens de Natal. Os álbuns nunca foram vendidos comercialmente e as gravações viraram artigos para colecionadores.

Para a surpresa dos fãs dos Beatles, depois das duas Apples (a dos Beatles e a do Steve Jobs) entrarem em acordo para a venda do catálogo dos Beatles, eis que eles disponibilizaram gratuitamente um desses disquinhos para download.

O álbum foi gravado em 1963, no auge da Beatlemania. Você pode encontrar o áudio clicando aqui. Mas corra, ninguém sabe por quanto tempo ele ficará disponível.

Fonte: Examiner

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